segunda-feira, 10 de setembro de 2007

dracula


Nota: Para a figura histórica, consulte Vlad III Drácula. Para a orquídea, consulte Dracula (orquídea)

Drácula é a personagem fictícia que dá título ao livro de Bram Stoker escrito em 1897. Sem dúvida trata-se do mais famoso vampiro da literatura.


O Personagem

Retrato de Vlad TepesO Conde Drácula do livro de Stoker pode ter sido inspirado no personagem histórico Conde Vlad Ţepeş, que nasceu em 1431 e governou o território que corresponde à atual Romênia. Nessa época, a Romênia estava dividida entre o mundo cristão (Hungria) e o mundo muçulmano (Turquia). Vlad III ficou conhecido pela perversidade com que tratava seus súditos. Embora não fosse um vampiro, sua crueldade alimentava o imaginário popular de modo que logo passou para o conhecimento popular como um vampiro de fato.

O pai de Vlad III, Vlad II, era membro de uma sociedade cristã chamada Ordem do Dragão, criada por nobres da região para defender o território da invasão dos turcos otomanos. Por isso Vlad II era chamado de Dracul - Dragão, membro da ordem - e, por conseqüência, seu filho passou a ser chamado Draculea, filho do dragão.


[editar] Versões
Vlad III era conhecido por sua pervesidade, certa vez dois súditos esqueceram de tirar o chapéu com a sua chegada, Vlad III mandou pregar o chapéu em suas cabeças, também dizem as lendas que um dia Vlad III viu um aldeão com a camisa toda suja, ele perguntou ao homem se a mulher dele era saudável, ele disse que sim, como resposta a isso a mulher do aldeão teve as duas mãos decepadas e o corpo empalado, Vlad III arrumou outra esposa para o aldeão e a mostrou o que acontecera com a antiga para que servisse de exemplo. Vlad III tinha prazer em comer em frente de suas vitimas com os corpos empalados ouvindo seus gritos de agonia.

Drácula já foi rotulado com muitos gêneros literários, incluindo ficção de terror, romance gótico e literatura de invasão. Estruturalmente, trata-se de um romance epistolar, ou seja, narrado numa série de entradas de diário e cartas. A crítica literária analisou muitas das temáticas do romance como, por exemplo, o papel da mulher na cultura vitoriana, sexualidade, imigração e conhecimento popular. Embora Stoker não tenha inventado o vampiro, a influência do romance na popularidade dos vampiros foi por si só responsável por dezenas de interpretações teatrais e cinematográfica ao longo do século XX.

O romance foi adaptado muitas vezes, especialmente para o cinema, e o vampiro foi usado em muitas histórias e paródias independentes do romance original, sendo usado até hoje por diversos autores em diversas mídias, sendo tema recorrente na cinematografia mundial.

O romance mais recente a tratar do assunto é O Historiador, de Elizabeth Kostova, que se propõe a ser uma espécie de O Código da Vinci da lenda de Drácula. É um romance que coloca o leitor na trilha do Drácula histórico, em meio a mosteiros medievais.

Em sua morte, ele teria feito um pacto com o demônio: poderia viver livremente se alimentando do sangue de pessoas inocentes e, a cada 100 anos, teria de procurar três mulheres e transformá-las em arpias para, só assim, poder se reproduzir.

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